quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

COMPUTADOR
É preciso frear!!!

Cada dia que passa as crianças de 3 a 5 anos tem usado mais o computador, seja lá com a ajuda de um adulto, ou até como curiosidade, pois hoje está mais acessível à família brasileira, e geralmente a sua localização dentro da casa fica em lugares que chamam atenção dos menores.
Qual o problema então?
Estudiosos afirmam que só a partir dos 6 anos a criança deverá fazer esse uso,
porque, é quando ela entra na fase de alfabetização, e necessitará não apenas usá-lo como diversão, mas também ocupar dele como ferramenta de ajuda aos trabalhos escolares. É a partir dessa idade, ainda, que ela começa a entender as regras impostas pelos pais, como o limite de tempo razoável para ficar na frente do monitor. "Antes dos 6 anos, a criança não é capaz de compreender certas normas", explica a pedagoga, Dilma Oliveira, diretora da Escola Despertar para a Vida, localizada no subúrbio de Salvador.
Não é o que acontece
Infelizmente, os pais têm perdido esse domínio. Principalmente quando eles trabalham fora de casa, e deixam seus filhos aos cuidados da secretária do lar ou dos parentes que não tem essa mesma preocupação. Segundo a auxiliar administrativa Leila Xavier, quando se deu conta, os dois filhos, um de 1 ano e sete meses e outro de 5, já usavam o computador que fica instalado na sala e sendo manipulado pela filha de 14 anos. “Acho que é a tela que chama atenção dos menores, e a influência de adultos usando o computador diariamente, mas não acho que é um prejuízo, pelo contrário, percebo que eles ficam mais espertos e até sabem manipulá-lo melhor que eu e o pai”. Afirma.
O computador e a educação
O computador é uma máquina que difere de todas as demais. Ele transporta, transforma e armazena dados, que são representação simbólicas em quantificadas ou qualificáveis e não devem ser confundidas com informações. Para quem está em formação o computador, videogames, Internet e televisão provocam vários efeitos e reações negativas. É o que afirma e expressa com todas as letras o professor Valdemar W. Setzer, do Departamento de Ciência da Computação, do Instituto de Matemática e Estatística da Universidade de São Paulo (USP), consultor da Promon, do IPT e da Itautec.
“Computador para crianças? Nem pensar. Só aos 17 anos a máquina oferece menos riscos, e, até os adultos devem manuseá-la com cautela.” Para ele o computador executa uma função matemática para qualquer comando que se dê, seja num joguinho ou num editor de textos, ou mesmo na Internet. Todos os comandos formam uma linguagem formal e exigem o pensamento lógico-simbólico.” Afirma. A criança não tem nada de formal. A linguagem da criança não é muito precisa, é cheia de erros de gramática e tudo isso não é fundamental para ela. É muito mais fundamental aquilo que exprime de sentimentos, de sua vivência, de sua vontade... Até os sete anos a criança é essencialmente vontade. Quando uma criança de sete anos quer um sorvete, só há uma maneira de ela não querer mais tomar sorvete: desviar a sua atenção para que tenha vontade de outra coisa. O uso do computador para menores de 7 anos depende da vontade dos pais e principalmente.

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