domingo, 29 de agosto de 2010

Mostras que nascem da terra

O palco da Faculdade 2 de Julho, em um de seus auditórios, prestigiou o IIIº POLICOM- Congresso de Comunicação Social e Políticas Culturais, cujo o tema foi Novos Olhares sobre a America Latina, nos dias 25,26 e 27. Com o intuito de refletir a estética, a produção e recepção cinematográficas da América Latina, os estudantes, pesquisadores, cineastas e convidados entraram em debate.

Para mim, o questionamento da cineasta Natália Rueda, “estamos assistindo e ouvindo nossas musicas?” foi de fundamental importância pois despertou o desejo de  pesquisar mais mostras que nascem da nossa terra. Aprendemos a valorizar a cultura, indumentárias, estilo, enfim comercializar o que vem dos colonizadores dos chamados  “primeiro mundo”. E nossas riquezas, o que fazemos com elas?

Agora!!! Também acho que o valor cobrado pela inscrição, vinte reais, afastou um pouco os estudantes. Ouvi comentários de pessoas que queriam muito participar, mas não tinha essa grana disponível. Assim, acho que a Faculdade poderia fazer projetos para custear eventos primordiais como esse, nos poupando dessa grana.

3 comentários:

  1. Com certeza valorizar a cultura local é muito mais produtivo que engolir entretenimento alheio. Quanto aos reais, na real, a maioria dos participantes acabou não pagando. Se essa fosse condição ‘sine qua non’ os auditórios estariam vazios. Quem pagou, levou apenas um certificado a mais. Bjs

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  2. Nethe, com certeza a questão do valor assustou as pessoas. Eu não pude participar por outros motivos, mas realmente ouvi muito aluno dizendo que esses 20,00 reais era caro. MAs além disso o importante é que a faculdade continue realizando projetos como este sempre, para todos os cursos, para que possa dinamizar as aulas. Bjs, Lari Boaventura.

    http://onlylari.zip.net/

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  3. Sou uma defensora dos nossos valores culturais, sem menosprezar a cultura dos outros povos. Afinal, toda manifestação cultural vale a pena. Mas acho realmente, que nós brasileiros ainda conservamos uma postura de colonizados e absorvemos sem parcimônia tudo o quê vem de fora. Pena...

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